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Aeronave interceptada pela FAB em MS levava 500 quilos de pasta base de cocaína

27 ABR 2018 • POR Redação/OJ • 09h57
Droga apreendida com avião interceptado pela FAB. - Foto: Divulgação/FAB

Avião bimotor interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB) na manhã de quarta-feira, ao norte de Corumbá, transportava 500 quilos de pasta base de cocaína despachada da Bolívia. Após a execução do tiro de detenção, a aeronave, que não tinha plano de voo, fez pouso forçado em um lago localizado na área do Parque Nacional do Pantanal do Mato Grosso, quando então foi feita a apreensão da carga pela Polícia Federal.

Segundo a assessoria de imprensa da FAB, três aeronaves A-29 e um avião-radar E-99 participaram da interceptação que seguiu todas as medidas de policiamento do espaço aéreo, incluindo o tiro de aviso, até chegar na última medida prevista, que é o tiro de detenção.

A FAB também participou da ação com o envio de um helicóptero H-60 Black Hawk e de militares especializados em busca e salvamento. A ação faz parte da Operação Ostium, que visa coibir crimes transfronteiriços, na qual também participam a Polícia Federal e outros órgãos de segurança pública.

O FLAGRANTE

 As aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano da FAB e o avião radar E-99 foram empregados para monitorar e interceptar o avião. O piloto de defesa aérea seguiu o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro, conforme estabelece a Lei 7565/1986, interrogando o piloto do bimotor, mas não obteve resposta. Nesse momento, a aeronave foi classificada como suspeita.

Na sequência, o piloto da FAB ordenou a mudança de rota e o pouso obrigatório no aeródromo de Cuiabá (MT), porém o piloto do avião interceptado não obedeceu. Foi necessário que a defesa aérea comandasse o tiro de aviso, informando que o avião interceptado pousasse no aeródromo mais próximo. Ainda sem retorno, foi disparado o tiro de detenção.

Todas as ações da FAB na fronteira também seguem o que é previsto no decreto 8.903, de 16 de novembro de 2016, que instituiu o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) e prevê a atuação integrada e coordenada dos órgãos de segurança pública, dos órgãos de inteligência, da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda e do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas contra ilícitos transfronteiriços.

Fonte: correiodoestado