Polícia

Em MS, pai invade escola, foge e acaba preso após tiros

Caso começou na unidade de ensino e terminou com o autor e vítima presos

21 SET 2023 • POR Redação/EC • 14h42
Carro que o autor de violência doméstica dirigia - Foto: divulgação / GCM

Por volta das 17h30 de quarta-feira (20), a Guarda Civil Metropolitana foi acionada para atender ocorrência na Escola Municipal Plínio Mendes dos Santos, na Rua Barra Mansa, no bairro Guanandi, em Campo Grande. Descontrolado, um pai havia invadido a escola para pegar o filho e os dois enteados. 

Na unidade de ensino, a diretora informou que a confusão ocorreu no momento em que a avó materna aguardava as crianças saírem, quando o homem identificado por Marcos Vinícius chegou alterado e invadiu a escola. Segundo a avó, o genro estava armado e queria matar a sua filha, de 30 anos, com quatro tiros.

Marcos, então, foi retirado do colégio por funcionários e foi embora. A avó disse aos guardas que sua filha estava com medo de ser morta e tinha se escondido na casa de uma amiga, próximo dali. 

A equipe então acompanhou a avó com as crianças até o imóvel onde a vítima estava. No local, a vítima de violência doméstica contou que discutiu com o marido e foi agredida. Segundo ela, Marcos é extremamente violento, agressivo e portava duas armas de fogo.

Durante diligências para encontrá-lo, os guardas conseguiram localizar Marcos em um Voyage. Ao receber voz de prisão, o homem tentou fugir por várias ruas do bairro, inclusive pela contramão na Avenida Marechal Deodoro. 

A equipe fez disparos de bala de borracha para contê-lo, mas sem sucesso. Marcos só parou depois que os pneus do carro foram estourados a tiros, na Rua Alcides Guimarães Pereira. Não foi encontrada arma no automóvel que o autor dirigia.

Ao consultar o nome do casal no sistema da polícia, os guardas descobriram que tanto a vítima quanto Marcos eram fugitivos do sistema prisional, onde estavam presos por tráfico de drogas. Eles, então, foram levados para a delegacia e, na sequência, seriam encaminhados para a penitenciária. Marcos ainda vai responder por violência doméstica. 

Viviane Oliveira/campograndenews