Menino de 8 anos é internado após beber soda cáustica em sala de aula
Funcionária teria levado produto para a escola em uma garrafa de energético. Criança encontrou o líquido e ofereceu à vítima
14 AGO 2024 • POR Redação/EC • 09h11Um menino, de 8 anos, identificado como Pietro de Oliveira Kneipp, está internado, em estado grave, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte (MG). O estudante bebeu soda cáustica dentro de sala de aula, na tarde de segunda-feira, 12 de agosto.
Segundo a Polícia Militar, Pietro estava na Escola Municipal Lívio Múcio Conrado Silva (Sr. Tito Cívico Militar), em Lagoa Santa, quando bebeu o produto químico.
Em depoimento, o pai do garoto, Fernando Magalhães Kneipp, teria afirmado que uma professora ligou para ele informando que o filho tinha ingerido um produto desengordurante e, depois, levado para o posto de saúde.
Segundo o homem, uma funcionária da escola teria colocado o produto em uma garrafa de energético, de 500ml, e entregado a uma professora, que a guardou atrás da mochila dela. Entretanto, o produto foi encontrado por um colega de Pietro, que ofereceu o líquido ao garoto. Assim que bebeu a soda cáustica, o menino começou a passar mal e a vomitar.
Pietro foi encaminhado para a Santa Casa da cidade e, em seguida, transferido para Belo Horizonte, onde segue internado.
A Secretaria Municipal de Educação de Lagoa Santa afirma que tomou ciência da situação na tarde de segunda-feira (12/8) e que o aluno foi levado ao hospital acompanhado pelo pai, a diretora escolar e a professora.
Através da nota, a Secretaria informa que uma sindicância será aberta para apurar como o produto foi parar em sala de aula, já que o químico não se trata de um produto de uso da unidade escolar. Por fim, a Secretaria Municipal de Educação e a Escola dizem acompanhar de perto o caso e prestar o apoio necessário nesse momento.
O Metrópoles entrou em contato com a Escola Municipal Lívio Múcio Conrado Silva mas, até a publicação desta reportagem, não obteve resposta. O espaço segue em aberto para manifestações.
Metrópoles