Rapaz denuncia estupro coletivo em casa após festa em MS
Após o crime, ele foi atendido na UPA da Vila Almeida, onde recebeu medicação com antibióticos e antivirais
21 ABR 2025 • POR Redação/VS • 15h55Um rapaz de 24 anos procurou a Polícia Civil para denunciar ter sido vítima de estupro coletivo no sábado (19), em uma residência localizada na Vila Margarida, em Campo Grande. Após o crime, ele foi atendido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida, onde recebeu medicação com antibióticos e antivirais.
De acordo com o boletim de ocorrência, o jovem contou que, por volta das 2h da madrugada, após sair de uma balada, foi até a casa de um colega - cujo endereço exato ele não soube informar. No local estavam a vítima, o amigo, o autor e o namorado do autor. O grupo permaneceu consumindo bebidas alcoólicas até por volta das 10h da manhã, quando o amigo da vítima deixou o local.
Na sequência, a vítima solicitou um carro por aplicativo para ir embora e aguardava dentro da residência, quando foi surpreendida por um dos homens que começou a beijá-lo sem consentimento. Ao tentar escapar da situação, o jovem correu para o banheiro, mas acabou deixando o celular do lado de fora. Ao sair para pegar o aparelho, cerca de cinco minutos depois, foi arrastado até um dos quartos, onde foi violentado sexualmente e agredido com socos e tapas, enquanto era segurado pelo namorado do agressor.
Ainda segundo a vítima, o namorado do autor teria o segurado inicialmente por acreditar que se tratava de uma brincadeira. No entanto, ao perceber a gravidade da situação, ele o soltou após cerca de 30 minutos. O jovem então conseguiu empurrar o agressor, chamou novamente um motorista de aplicativo e deixou o local por volta das 13h.
Abalado com o ocorrido, ele procurou ajuda da irmã, que o incentivou a registrar a ocorrência. Antes disso, por volta das 16h, ele foi levado à UPA Vila Almeida, onde foi medicado com antibióticos e prescrito tratamento antiviral por 28 dias. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro e está sendo investigado como estupro coletivo.
CGNEWS