Agronegócio

Com parceria do Governo, Ponta Porã abre calendário de feiras agropecuárias

6 MAR 2017 • POR Paulo Ricardo e Youssef Nimer • 09h06
Conforme o governador, estimativas apontam que 2017 será ano de recordes na colheita de safras. - Foto: Chico Ribeiro – Subcom

O calendário de feiras agropecuárias de Mato Grosso do Sul foi aberto nesta sexta-feira (3) em Ponta Porã com o início da 43ª edição da Exporã, uma das exposições mais tradicionais do Estado. Marcando presença no evento, o governador Reinaldo Azambuja falou sobre o valor do agronegócio no Brasil e importância da logística para a atividade econômica.

“Temos um problema logístico e estrutural no País todo, por isso em Mato Grosso do Sul temos buscado opções de rotas para escoamento de nossas riquezas e assim aumentarmos a competitividade do nosso setor produtivo”, falou o governador. Ele ainda lembrou que tem participado de frequentes discussões sobre alternativas de escoamento da produção sul-mato-grossense para o exterior com a intenção de tornar mais valioso o produto estadual.

Entre os exemplos citados por Reinaldo estão o corredor rodoviário bioceânico e o corredor ferroviário central, que dariam mais celeridade ao transporte da produção estadual ao mercado asiático, um dos principais parceiros comerciais de Mato Grosso do Sul. “Nosso agronegócio é forte, pujante. Com o avanço do setor produtivo temos ganhado mais destaque ainda, e termos mais essas alternativas de escoamento vai nos fazer mais competitivos”, observou.

Conforme o governador, estimativas apontam que 2017 será ano de recordes na colheita de safras. “Devemos ultrapassar os 18 milhões de toneladas de soja em Mato Grosso do Sul, a maior da história”, exemplificou. Dados do presidente da Famasul, Maurício Saito, mostram que o Estado é um dos maiores produtores nacionais de grãos, sendo Ponta Porã a segunda cidade que mais produz. “190 mil hectares de soja e 120 mil hectares de milho esse ano”, revelou.

Sobre a Exporã, o presidente do Sindicato Rural de Ponta Porã, André Cardinal Quintino, falou que a feira é a vitrine do agronegócio, atividade que atualmente movimenta o país economicamente. “Estamos aqui na feira para cumprir uma etapa, de exposição do resultado do nosso trabalho”, comentou.

Fonte: Bruno Chaves – Subcom