Parece um Déjà vu – que significa “já visto” em francês – pois estamos observando o mesmo dilema do ano passado.
A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) continua assombrando o Comitê Olímpico Internacional (COI) e as autoridades japonesas sobre a realização ou não dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos
Em março de 2020, o COI teve que tomar uma decisão difícil, adiar os eventos de TOKIO 2020 para 2021, onde deu valor a vida humana. Evitando assim, aglomerações em estádios, hotéis, transportes, entre outros, que poderiam aumentar a disseminação do vírus.
Os jogos não devem ser mais adiados, dessa forma, uma possível medida preventiva seria os jogos sem público ou na pior hipótese, o cancelamento total das Olimpíadas
Entretanto, este ano, parece que o dinheiro vai valer mais que a vida humana, pois, a ministra olímpica do Japão e mais recentemente, presidente do Comitê de Organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Seiko Hashimoto, deseja a presença do público durante as competições.
Portanto, o impasse continua igual ao ano passado, só que agora, novas cepas do vírus estão sendo identificadas e as imunizações com as novas vacinas estão longe de alcançar 70% da população mundial até 23 de julho de 2021.
O COI afirma, no caso dos atletas, não serão obrigados a se vacinar para participar dos jogos, mas quem não chegar imunizado vai ter que cumprir um período de quarentena no Japão
Estádio Olímpico de Tóquio - Imagem: Divulgação