NA INTERNET: Na semana de serviço comunitário o barbeiro nada cobrou do florista pelo corte. No dia seguinte ganhou um buquê de rosas e um bilhete de agradecimento. Depois o barbeiro atendeu ao padeiro e nada cobrou. No outro dia cedo ganhou uma linda cesta de pães/doces com bilhete agradecendo. Mais tarde, a vez de um vereador que cortou o cabelo e saiu feliz pela gratuidade. Mas na manhã seguinte ao chegar no salão uma surpresa para o nosso barbeiro: havia uma fila de vereadores para cortar o cabelo. (Ficção. Qualquer semelhança com personagens reais é mera coincidência)
ELEIÇÕES: Vale a votação de cada partido. Os partidos disputarão individualmente as vagas, ao contrário de antes com as coligações. É o fim da carona dos partidos e dos candidatos nanicos que terão menos chances de serem eleitos. Um candidato a vereador pode estourar na votação e não ser eleito se o total de votos do partido não superar o quociente eleitoral – que é a soma dos votos válidos dividida pelo número de vagas. Um exemplo: um candidato a vereador tem 10 mil votos e os demais candidatos da sigla tem o total de 5 mil votos. Sendo o quociente de 16 mil votos, ninguém será eleito.
DETALHES: Antes os partidos grandes usavam candidatos ‘fraquinhos’ sem chances e que funcionavam como ‘formiguinhas’ para eleger os candidatos favoritos. Ocorre que esses candidatos cansados de ser usados estão hoje em partido próprio com chances inclusive de serem eleitos. Pode ocorrer que partidos ‘fortes’ não tenham sucesso e os ‘nanicos’ elejam candidatos. Ainda: a nova regra resultará em muitos candidatos a prefeito e as câmaras municipais terão representantes de mais partidos do que hoje.
A MISSÃO: Ungido pelos cardeais petistas o deputado Pedro Kemp (PT) carimbou o passaporte para disputar a prefeitura da capital. Tentará compensar o vexame de Alex em 2016 que obteve só 8.482 votos (1,99%) dos votos para prefeito; menos que os 8.772 votos do candidato a vereador André Salineiro (PSDB) no pleito. Lembrando: em 2004 o candidato a prefeito Vander Loubet (PT) chegou aos 23% dos votos; em 2008 Pedro Teruel (PT) bateu nos 23,23%); em 2012 Vander ficou com 4,87% dos votos.
A QUESTÃO: Haveria clima para campanha com tanta gente ainda morrendo pelo país afora? Os prefeitos que vão para a reeleição, na sua maioria, seriam contra o adiamento para não dar tempo maior a campanha dos adversários. Mas a prorrogação envolve os interesses dos congressistas que olham primeiro as suas bases eleitorais. Detalhe: para passar na Câmara serão precisos 308 votos em 2 turnos. Portanto, esse ‘pré-acordo’ de prorrogação pode ou não vingar.
EXPLICADO: Publicadas na mídia declarações ‘indignadas’ de políticos devido os foguetes disparados contra o STF. Duas delas chamaram a atenção; dos ex-presidentes José Sarney (PMDB) e Collor de Mello. Pensando bem, ambos têm razões de sobra para se solidarizarem com a corte onde vários processos seus acabaram prescritos e em outros absolvidos. Mas convenhamos; a imagem que a população tem do STF e seus ministros é ruim: vivem em ‘outra galáxia’. O estigma da corte tem sido crescente.
‘MARAVILHA’: Os custos da estrutura do poder; as benesses, as mordomias dos ministros, a falta de sensibilidade, o excesso de exposição na mídia, a politização em decisões atraíram a ira da população. O povo pode não entender de leis, mas faz a sua leitura da situação nas pesquisas; 39% dos consultados classificam o STF como ruim e péssimo. Os ministros agradam certos setores da plateia e mídia. Mas quem acusa pode julgar? “A pior ditadura é a ditadura do poder judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”. (Rui Barbosa)
‘UMA MÃE’: É a imagem do STF junto aos políticos. Denúncias por desvios de verbas públicas e falsidade contra o sistema financeiro geralmente não dão em nada. A lentidão dos processos ajuda os réus com foro privilegiado na prescrição das penas. E a favor deles mais uma mãozinha amiga: com 70 anos réus são beneficiados pelo Código Penal. Casos dos senadores José Serra (PSDB), Collor de Melo (PTC), Jader Barbalho (MDB), ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB e a ex-senadora Marta Suplicy (PT). Está explicado porque no país não há político contra o ‘foro privilegiado’.
JEITINHO: A pena acessória segue a pena principal. Uma é consequência da outra. A inabilitação prevê a inegibilidade. Se há condenação do titular de cargo, deve haver também a perda dos direitos políticos. Mas no caso da ex-presidente Dilma (PT), o presidente da sessão do STF, ministro R. Lewandowski (indicado pelo ex-presidente Lula) optou por duas votações no Senado; a primeira pela perda do cargo e a outra referente a perda dos direitos políticos. E Dilma manteve seus direitos políticos. Mas o ex-presidente Collor perdeu o mandato teve também os seus direitos políticos cassados.
TENTAÇÃO: Alguns prefeitos querendo eleger o sucessor ou se reelegerem, cometem excessos que dão ‘dor de cabeça’. Mas antes era pior; os abusos eram comuns na falta de leis específicas. Prefeitos contraiam dívidas absurdas e o sucessor tinham que saldá-las inviabilizando a sua administração. A propósito estou lendo a cartilha do nosso Tribunal de Contas com recomendações didáticas aos prefeitos para que neste ano eleitoral não metam os pés pelas mãos. Com tantas informações e das condenações de ‘desavisados’, só não caminha certo quem não quer.
PESQUISA para prefeito de Campo Grande entre 10/14 de junho (1.200 entrevistados) pela Ranking Comunicação e Pesquisa, registro MS 00405/2020.Na estimulada: Marcos Trad 48,00% - Marcio Fernandes 4,25% - Sergio Harfouche 4,00% – Pedro Kemp 3,08% - Dagoberto Nogueira 2,00% - Cris Duarte 1,25% - Esacheu Cipriano 1,00% - Guto Scarpant 0,92% - Vinicius Siqueira 0,83% - Wilton Acosta 0,75% - Sergio Murilo 0,67% - Paulo Matos 0,33% - Mario Fonseca 0,25% - Marcelo Bluma 0,17%. Não sabem/não responderam 30%.
REJEIÇÃO ESTIMULADA: Dagoberto Nogueira 14,08% - Marcelo Bluma 6,33% - Pedro Kemp 6,25% - Marcelo Miglioli 5,58% - Marcos Trad 5,00% - Esacheu Cipriano 4,83% - Vinicius Siqueira 4,00% - Paulo Matos 3,50% - Mario Fonseca 2,00% - Marcio Fernandes 1,50% - Sergio Harfouche 1,25% - Cris Duarte 0,75% - Guto Scarpant 0,50% - Sergio Murilo 0,42% - Wilton Acosta 0,33%. Não sabem/não responderam 43,68%.
AVALIAÇÕES ADMINISTRATIVAS: Do prefeito Marcos Trad - bom/ótimo 55,25% - regular 26,50% - ruim/péssimo 13,08% - não sabe/não respondeu 3,34%. Governador Reinaldo Azambuja: bom/ótimo 29,50% - regular 36,42% - ruim/ péssimo 27,83% - não sabe/não respondeu 6,25%. Presidente Bolsonaro: Bom/ótimo 30,33% - regular 27,08% - ruim/péssimo 39,25% - não sabe/não respondeu 3,34%. Da Câmara Municipal de Campo Grande: Bom/ótimo 25,33% - regular 34,67% - ruim/péssimo 22,75% - não sabe/não respondeu 17,25%.
PESQUISA & COVID-19: Na capital 77,25% usam máscara: 15,58% não usam. Sobre a reabertura das escolas 75,08% a favor e 20,50% contra. Auxílio emergência: 47% pediram e deles 76,00% receberam. Cerca de 52,83% não solicitaram o auxílio. Medo: 41,00% admitem muito temor; 15,33% apenas pouco medo; Cerca de 62,42% admitem que o número de contaminados seja maior que o divulgado; 17,75% que é menor. Isolamento: só 5,34% isolados em casa; 28,83% saindo só o inevitável; 52,00% tomando remédio e trabalhando e 13,00% seguindo a rotina antes da pandemia.
‘VIDA REPAGINADA’: “A vida seguia seu curso como um rio que teria destino certo, o mar. Porém, algo acontece, o curso é mudado, pedras surgem pelo caminho e aquilo que estava certo – o deságue do rio no mar -, de repente, não é mais tão certo assim. De fato, a pandemia desconfigurou os sonhos de muitas pessoas, se não de todas...(-) Presenciar a vida neste momento é torna-la presente, sem tentar fugir para o passado, que não existe, ou para o futuro que se mostra incerto...” (Adriano Gonçalves, missionário - formado em filosofia e psicologia)
‘LIDERANÇAS: Nab Abi Chedid reinou por décadas em Bragança Paulista. Em 1958 se elegeu vereador e deputado estadual em 1962 na primeira das 10 eleições vitoriosas. Ligado ao futebol levou o Bragantino ao título de campeão paulista de futebol em 1990 e de vice-campeão brasileiro em 1991. Hoje o estádio da cidade leva seu nome. Foi presidente da Federação Paulista de Futebol e da CBF. Foi filiado ao PRP, Arena, PDS, PFL, PSD, PTB; foi presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo; faleceu em 2006 de câncer pulmonar. Jesus Chedid, irmão de Nabi é o atual prefeito de Bragança e o sobrinho Edmir Chedid cumpre o 6º mandato de deputado estadual em São Paulo.
MARACAJÚ: O prefeito Murilo Azambuja recebeu 56,25% de bom/ótimo para sua administração, 27,50% de regular e 13,00% de ruim (3,25% não sabe/não respondeu) na amostra da Ranking Comunicação e Pesquisas ouvindo 400 pessoas entre 12 e 14 de junho; registro MS 02897/2020. Para prefeito (estimulada): Lenilson 24,25% - Giovana Corrêa 18,00% - Marcos Calderan 14,50% - Jeamilton 12,75% - não sabe/respondeu 30,25%). Avaliação do Governador Reinaldo Azambuja (PSDB): 32,25% boa/ótima – regular 35,75% - ruim 28,00% - não sabe/não respondeu 4,00%. Presidente Bolsonaro: ótima e boa 44,00% - regular 26,75% - ruim/péssimo 26,00% - não sabe/não respondeu 3,25%.
“A pior ditadura é a ditadura do poder judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”. (Rui Barbosa)