O retorno presencial escalonado das aulas é uma decisão executiva do governo do Estado de MS por meio de sua Secretaria Estadual de Educação.
Diretores e professores não deliberam em âmbito executivo, apenas acatam as determinações, tanto efetivos quando convocados em processo seletivo, cumprindo as determinações legais de trabalho, em conformidade com o que estabelece e preconiza o executivo estadual.
Em tempo, é capital que se esclareça que há um percentual considerável de docentes que ainda não completaram a imunização. A preocupação que assolada cada pai, mãe e estudante é a mesma que acomete diretores, professores, agentes de merenda, servidores das secretarias escolares, entre outros.
Ninguém está alheio aos riscos oferecidos no contexto do convívio coletivo escolar que, é mister dizer, não é maior nem menor que de outras instâncias da convivência comunitária
Como agentes educacionais não nos furtamos ao debate e sempre acolhemos com serenidade e respeito à pluralidade de opiniões. No entanto, não podemos aceitar passivamente e carregar sozinhos o ônus de uma culpa que, a priori, recai também sobre outros importantes segmentos da sociedade e dos poderes constituídos.
Não cabe à escola, enquanto instituição, nesse momento, politizar de modo partidário/ideológico a questão atribuindo a culpa a este ou aquele governo
A escola é, dentre tantas outras, parte de uma estrutura sócio-política que não opera sozinha no enfrentamento das mazelas sociais que se impõe na atualidade.
Diretores e professores são homens e mulheres do seu tempo e nem por um momento estão alheios às preocupações que é de caráter geral
A escola é, por essência, o espaço do diálogo e não seria agora que ela fecharia a porta da interlocução, da troca de ideias e conhecimentos.
O momento é de somar forças em conjunto com a instituição escolar e não se armar contra ela
Se há dúvidas, perguntas, questionamentos, procure o diretor da escola do seu filho, visite as instalações, certifiquem-se da segurança do ambiente. Não há um diretor sequer em Coxim que se negue a mostrar-lhes a realidade dos espaços escolares.