Economia
Energia mais barata: após 2 meses no vermelho, bandeira amarela retorna
Aneel anunciou redução na tarifa que estava no patamar mais caro das cobranças
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, em novembro, a bandeira tarifária voltará para amarela, já que “as condições de geração de energia no país melhoraram”.
Este mês, está em vigor a bandeira vermelha, patamar 2, a qual estipula que são adicionados R$ 7,877 a mais a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos por residências e empresas.
Com a bandeira amarela o acréscimo na conta de energia será de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
“Em outubro, a bandeira foi vermelha, patamar 2, mas com o aumento do volume de chuvas e a consequente redução do preço para gerar energia, foi possível acionar a bandeira amarela para novembro”, explica a Aneel, em nota.
A agência reguladora pondera que “apesar da melhora das condições de geração da energia no país, as previsões de chuvas e vazões dos reservatórios para os próximos meses ainda permanecem abaixo da média, indicando a necessidade de geração termelétrica complementar para atender os consumidores”.
A bandeira tarifária verde - que não tem acréscimo na conta - vigorou de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela. Em setembro, a agência implantou a bandeira vermelha, patamar 1.
Entenda como funcionam as bandeiras:
Bandeira verde: não há nenhum acréscimo.
Bandeira amarela: a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 a cada 100 kWh;
Bandeira vermelha – Patamar 1: a conta sofre acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh;
Bandeira vermelha – Patamar 2: a conta sofre acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh.
Reviravolta em 2024
Em abril de 2022, foi iniciada uma série de bandeiras verdes, que só foi interrompida em julho deste ano, quando foi instaurada a bandeira amarela. Na sequência, agosto voltou ao patamar verde, quando, em setembro, devido às fortes ondas de calor e seca, foi necessário acionar a bandeira vermelha, patamar 2.
O papel das bandeiras é permitir ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. “Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para reduzir o valor da conta”, avaliou a Aneel.