Moradores se assustam com conta de luz 400% mais cara neste mês

Assustados com o aumento de 400% na conta de luz, diversos moradores da Vila Margarida em Campo Grande  estão indignados com as “cobranças absurdas” em janeiro. 

Segundo denúncia, o consumo de energia saltou de 300 kWh em dezembro do ano passado, para 1.300 kWh no primeiro mês deste ano, o que ocasionou um aumento médio na fatura de R$ 1 mil em todas as contas dos moradores.

Conforme os moradores, o "susto" coletivo atingiu, pelo menos, 10 vizinhos.

“Notei um aumento exorbitante na conta de energia, pensei que fosse algo pontual, mas rapidamente vi o aumento de pelo menos 1.000 kWh nas contas dos vizinhos. Caso esse aumento fosse de até 50% no verão seria justificável, mas 400% é um absurdo”, disse o professor Diego Ocampos, de 34 anos, que pagou R$ 316,20 no fim do ano passado e R$ 1.456,41 neste mês. Em dezembro, o consumo de energia dele foi de 233 kWh e saltou para 1.209 kWh na fatura atual.

Morador da Rua Naviraí, ele disse que o problema foi identificado na quinta-feira (18) e provocou grande revolta não só nos vizinhos próximos, mas em moradores das ruas adjacentes, que também notaram o aumento do valor a ser pago.

“Toda essa situação é complicada, já que assim como eu, muitos vizinhos viajaram no final do ano passado, sequer ficaram em casa. Chegar em casa e ver esse valor tão alto é complicado”, falou.

Assim como ele, uma vizinha que não quis se identificar pagou R$ 489,94 em dezembro último e tem fatura de R$ 1.377,60 em janeiro. Os moradores destacaram que querem entender se o ocorrido é apenas uma coincidência, ou de fato há algo errado com as faturas deste mês.

“A conta é realizada com uma média dos últimos 28 dias, e como eu disse, nós estávamos fora de Campo Grande nas festas de fim de ano, queremos entender o ocorrido”, finalizou Diego.

O Campo Grande News entrou em contato com a Energisa para saber quais os motivos que elevaram as contas de energia dos moradores da região, entretanto não obteve retorno até a publicação da matéria. O espaço segue aberto.

CGNews