Política
Hélio Acosta é eleito prefeito de Paranhos com 69,41% dos votos em eleição suplementar
Candidato disputava o pleito contra Jorge Laurício (PT). A eleição suplementar foi realizada neste domingo (6).
O candidato Hélio Acosta (PSDB) recebeu 69,41% dos votos válidos e foi eleito prefeito de Paranhos (MS) – cidade que fica a cerca de 461 quilômetros de Campo Grande. A eleição suplementar foi realizada neste domingo (6) e levou mais de 9 mil pessoas às urnas no município.
Hélio Acosta (PSDB) e Alfredo Soares (MDB) tiveram vantagem desde o início da apuração, que levou em média 50 minutos. Por volta das 16h45, 100% das urnas já estavam apuradas e o candidato foi declarado eleito.
Ao final da apuração, Hélio Acosta somou 4.088 votos (69,41%), enquanto a chapa de Jorge Ricardo Laurício (PT) e Doutor Vicente (PT) recebeu 1.802 votos (30,59%).
Hélio Acosta venceu a eleição encabeçando a coligação "Unidos por Paranhos". Ele tem 40 anos, tem superior completo, é casado e pedagogo como formação.
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 6.117 eleitores foram às urnas para escolher o novo prefeito, sendo que 142 pessoas anularam o voto e outras 85 votaram em branco. A cidade tem mais de 9 mil eleitores aptos a votar.
Entenda inelegibilidade
Após o TSE desconsiderar a chapa vencedora nas eleições de 2024 para a prefeitura de Paranhos (MS), o município iniciou o ano de 2025 com um prefeito interino. Quem assumiu o cargo foi o vereador Hélio Acosta (PSDB), presidente da Câmara dos Vereadores da cidade e agora prefeito eleito na eleição suplementar.
A mudança ocorreu após Heliomar Klabunde (MDB), eleito para o cargo com 50,98% dos votos, ficar inelegível até 13 de abril de 2025 após decisão do TSE. Em sua gestão anterior como prefeito da cidade, Heliomar teve sua prestação de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por irregularidades cometidas no Programa de Erradicação de Trabalho Infantil.
Segundo o Ministério Público Eleitoral, a condenação impedia o político de disputar as eleições em 2024, porque a legislação eleitoral considera inelegível por oito anos o gestor público que comete improbidade administrativa.
A nova eleição foi determinada pela Resolução nº 853/2025, assinada pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), desembargador Carlos Eduardo Contar, no dia 21 de fevereiro.
g1 MS